sábado, 26 de novembro de 2011

ANDROID OS

Hoje venho depois de muito tempo afastado do blogger, falar sobre esta plataforma. Muitos costumam compara-la ao iOS do iPHONE o que é errado pois, são plataformas diferentes a partir do principio de que ANDROID é opensource ou seja, você pode modifica-la de acordo com a licença opensource caso saiba programar. Recentemente adquiri um aparelho com ANDROID-2.3(Gingerbread) e fiquei fascinado com o desempenho do aparelho que tem um processador relativamente lento de 500mhz. Porém instalei muitos apps que testei e rodou perfeitamente sem travar ou apresentar outro bug qualquer. Baixei alguns tutoriais e estudei-os e resolvi desenvolver um app proprio. Pois, existe um suporte muito grande para tal desenvolvimento seja, de tutorial ou de ferramentas. Muitos Apple fans irão discordar dizendo que iOS é melhor, a questão é que ANDROID é melhor para mim pois, me permite programar de maneira fácil e segura sem gastar um centavo sequer, exceto a tarifa de internet para baixar as tutoriais e ferramentas necessárias. É claro que é possível criar aplicativos gratuitamente para iPHONE mas, para se criar um app mais elaborado é necessário adquirir ferramentas melhores que tenham licença comercial; ou seja, tem que pagar. O fato é para quem tem dinheiro para gastar e queira ter um iPHONE que compre, mas se você não tem muito dinheiro para gastar e não gosta de iPHONE, você pode usufruir de tecnologia de ponta com um aparelho ANDROID sem gastar muito.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Terremoto No Japão 2011


O terremoto que ocorreu no Japão dia 11 de Março de 2011, foi devastador bem como o tsunami que arrasou a costa leste do Japão.
Terremoto este que atingiu 9.0 na escala Richter, vale lembrar que o maior terremoto já registrado foi em 22 de maio de 1960 no Chile que atingiu 9.5 na escala.
A imprensa japonesa e internacional cobriram a tragédia. Então vocês devem estar a par do assunto.
Hoje dia 6 de abril de 2011, O porta-voz do Governo japonês, Yukio Edano, pediu desculpas nesta quarta-feira aos países vizinhos do Japão por não notificar com antecedência sobre o vazamento de água radioativa ao Oceano Pacífico iniciado na segunda-feira na usina de Fukushima.
Na terça-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores sul-coreano disse que, "quando há eventos que causam ansiedade entre países vizinhos, devem ser notificados anteriormente".
Ele chegou inclusive a afirmar que a liberação de água radioativa ao mar por parte da Tepco, a operadora da usina, "poderia representar um problema com relação às leis internacionais", algo que o Ministério de Relações Exteriores japonês negou.
Yukio Edano afirmou hoje que a liberação de 11.500 toneladas de água com baixa radioatividade (cerca de 100 vezes acima dos limites legais) foi necessária para seguir armazenando líquido com maior concentração de radiação e retomar as tarefas de resfriamento dos reatores mais afetados, isto a apenas 250 km de Tóquio e seus 35 milhões de habitantes.
O despejo desta água no oceano, onde teoricamente elementos radioativos devem se diluir, é necessário para liberar as piscinas de armazenamento e enchê-las de água altamente radioativo que se acumulou nas instalações e galerias técnicas dos reatores 2 e 3.
Esta água contaminada contém iodo 131, cuja duração de vida se reduz pela metade a cada oito dias, e principalmente o césio 137, que permanece ativo dezenas de anos. Os especialistas temem que a cadeia alimentar marinha se contamine a partir do plâncton consumido pelos peixes.
O porta-voz do Governo japonês também falou que o vazamento de água radioativa ao mar perto de Fukushima através de uma rachadura em um poço foi controlado hoje, graças à injeção de silicato de sódio.
No entanto, foi detectado plutônio em quantidade ínfima no solo em quatro locais da usina, pela segunda vez em alguns dias. Além disso, a Tepco avalia injetar nitrogênio no reator 1 para evitar uma possível explosão causada pelo acúmulo de hidrogênio.
Os especialistas presentes na central temem que a quantidade de hidrogênio continue aumentando até provocar uma explosão por contato com o oxigênio do ar. Explosões de hidrogênio já afetaram gravemente o edifício externo de dois dos seis reatores de Fukushima Dai-ichi (N.1), mas sem afetar o núcleo central da instalação, após o terremoto e tsunami de 11 de março.


O porta-voz lembrou que o Governo japonês trabalhará para explicar aos pescadores da região os problemas causados pela contaminação das águas próximas à central de Fukushima com materiais radioativos como o iodo e o césio.
Segundo a rede de televisão pública "NHK", a maior parte das cooperativas de pescadores da província de Ibaraki vizinha a Fukushima, deixaram de trabalhar voluntariamente, após serem detectados níveis de césio superiores ao permitido em um peixe similar à enguia chamado unagi.
Os despejos de água contaminada já começam a afetar as exportações japonesas. A Índia proibiu totalmente as importações de produtos japoneses por três meses.
China, Taiwan, Cingapura, Rússia e Estados Unidos também limitaram suas importações, assim como a União Europeia introduziu controles para a entrada desses produtos.
O acidente em Fukushina, o mais grave desde o de Chernobyl há 25 anos, vai custar muito caro para a principal empresa elétrica do Japão em termos de indenização das pessoas e empresas prejudicadas.
A Tepco registrou uma queda de 6,9% nesta quarta-feira, a 337 ienes, o pior nível da empresa no índice Nikkei da Bolsa de Tóquio.
A Tepco estuda as maneiras de indenizar as 80.000 pessoas obrigadas a abandonar suas casas em um raio de 20 km ao redor da central em consequência do perigo radioativo, foi o que afirmou a rede de televisão NHK.
O ministro do Comércio, Banri Kaieda, deseja que a indenização, que não será definitiva, seja efetuada rapidamente. A operadora terá que calcular ainda com o governo as enormes indenizações que deverá pagar às empresas, agricultores e pescadores afetados pelo acidente nuclear.
O porta-voz do governo, Yukio Edano, afirmou que "a indústria pesqueira, muito afetada pelo acidente, será incluída, evidentemente, nas compensações". A pesca está proibida em um raio de 20 quilômetros ao redor da central. Área esta que também foi afetada pelos vazamentos para o mar de água radioativa.
O risco de contaminação do meio ambiente marinho, no entanto, ainda não está descartado, segundo os especialistas.
Grandes empresas japonesas continuam paralisada suas linhas de produção, como é o caso da Toyota, Sony e Nissan.
A Sony declarou que suas atividades devem retornar ao normal na próxima segunda-feira dia 11 de abril de 2011. A Toyota e Nissan ainda não têm previsões.